Nos últimos meses, o Brasil vem acompanhando uma sequência de ondas de calor com máximas históricas de temperatura e sensação térmica. O fenômeno é considerado comum para o momento do ano: a transição entre a primavera e o verão, quando a Terra está mais exposta ao Sol. As altas temperaturas vêm acompanhadas de uma temporada sem chuva e, consequentemente, menos nuvens impedindo a passagem do calor excessivo. Mas, se o fenômeno é considerado comum, por que sentimos que está mais calor do que nunca?
Parte disso pode ser explicado pela junção do aquecimento global e do fenômeno climático El Niño, que impactam diretamente a temperatura dos oceanos e, com isso, do clima em geral. Neste ano, o país registrou máximas históricas de temperatura. Década a década, o mundo vem registrando cada vez mais dias sob efeito das ondas de calor. De 1961 a 1990, foram apenas 7 dias. De 2011 a 2020, foram 52. Os últimos nove anos, de 2015 a 2023, foram os mais quentes já registrados no Brasil.
O início do verão varia dependendo da região do globo. No hemisfério sul, onde o Brasil está localizado, o verão começa por volta do dia 21 de dezembro e vai até aproximadamente 20 de março. Essas datas podem variar ligeiramente de um ano para o outro, mas o solstício de verão ocorre geralmente em 21 ou 22 de dezembro.
Vale mencionar que o solstício de verão marca o dia em que o sol atinge sua posição mais ao norte no céu durante o ano, resultando no dia mais longo e na noite mais curta. O início do verão no hemisfério norte, por sua vez, ocorre por volta do dia 21 de junho.
É importante ressaltar que essas são datas médias e podem variar um pouco de acordo com o calendário específico de cada ano.