Apesar da estimativa de que o tanque de oxigênio a bordo do submersível Titan tenha acabado nesta quinta-feira (22), um especialista em anestesiologia afirma que os cinco ocupantes podem ter ainda entre 10 e 20 horas de oxigênio extra no interior da cabine.
A quantidade de oxigênio extra dentro da cabine é impossível de medir e o tempo que ela durará também, explica o doutor Richard Moon, professor de Anestesiologia da Universidade Duke, nos EUA, em entrevista à ABC News.
Mesmo assim, é possível que os cinco ocupantes do submersível desaparecido tenham ainda entre 10 e 20 horas de oxigênio, afirmou o especialista, que atua como diretor do Centro Duke de Medicina Hiperbárica e Fisiologia Ambiental.
“É possível estender o oxigênio disponível permanecendo calmo, evitando se movimentar e tomando sedativos leves, se disponíveis”, declarou.
O nível de oxigênio entre 6% e 10% causará desconforto, falta de ar e possíveis sintomas como dor de cabeça e náusea.
Quando o nível de oxigênio cair abaixo de 10%, os ocupantes do submersível sentirão os efeitos da privação, como falta de ar intensa e desconforto.
O submersível possui um sistema de ventilação elétrica que filtra o dióxido de carbono do ambiente, mas sua durabilidade é desconhecida. Já o tanque teria capacidade para 96 horas ininterruptas.