Conforme noticiado pelo Olhar Digital, o Sol estava bem “calmo” no sábado (14), dia em que parte da Terra viu o eclipse “Anel de Fogo”. Essa tranquilidade permaneceu nos dias seguintes ao evento, com manchas solares bem pequenas e magneticamente amenas – que produziram, no máximo, erupções de classe C (grau leve).
- Os campos magnéticos do Sol estão em constante atividade;
- Quando ocorrem altas concentrações de energia magnética interna, aparecem manchas escuras no astro;
- Essas manchas solares podem explodir em consequência da pressão interna dos campos magnéticos se emaranhando;
- Quando isso acontece, o Sol dispara jatos de plasma (vento solar) para o espaço;
- Esses jatos também são chamados de ejeção de massa coronal (CME);
- Se as CMEs são lançadas em direção à Terra, podem atingir a atmosfera do planeta e reagir com a magnetosfera;
- Isso provoca tempestades geomagnéticas;
- A depender da potência, essas tempestades podem ocasionar desde a formação de auroras até efeitos mais graves, como interrupções em sistemas de comunicação ou mesmo derrubar satélites em órbita;
- A atividade solar oscila em ciclos de cerca de 11 anos;
- Próximo ao pico de cada ciclo (Máximo Solar), o Sol fica mais “furioso”;
- Isso quer dizer que as erupções surgem em maior número e mais violentas;
- O Máximo Solar do ciclo atual era previsto para 2025, mas pode chegar ainda este ano;
- Isso porque a atividade solar tem se mostrado cada vez mais intensa que o previsto;
- No entanto, desde o dia do eclipse, o Sol tem se mostrado mais tranquilo.