O dólar operava com forte volatilidade na manhã desta segunda-feira (10/7), com os investidores aguardando a divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos e repercutindo os números da China.
Pouco depois das 10 horas, após alternar altas e baixas, a moeda americana avançava 0,06% e era negociada a R$ 4,869.
Na sexta-feira (7/7), o dólar teve perdas de 1,28%, cotado a R$ 4,866. Com o resultado, acumula ganhos de 1,63% neste mês e perdas de 7,79% no ano.
No cenário doméstico, o destaque da agenda econômica é a divulgação do resultado de junho do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, programada para terça-feira (11/7). A estimativa do mercado é a de que haja deflação em junho (-0,08%).
Também nesta semana, haverá a divulgação do resultado da inflação nos Estados Unidos. Nesta segunda, a China anunciou que teve deflação de 0,2% em junho, na comparação com maio, e estabilidade na inflação em relação ao mesmo período do ano passado.
Outro dado que repercute no mercado nesta manhã é a projeção do Relatório Focus, do Banco Central (BC), sobre os principais indicadores econômicos do país.
De acordo com o relatório, o IPCA deve terminar este ano em 4,95% – a projeção da semana passada era de 4,98%. Foi a oitava redução consecutiva. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,19%, a mesma projeção da semana anterior.
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