A taxa de desocupação recuou a 7,6% no trimestre encerrado em outubro de 2023. Foi a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2015, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o levantamento, a população desocupada (8,3 milhões) recuou 3,1% (menos 261 mil pessoas) no trimestre e 8,5% (menos 763 mil) no ano. É o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.
É a primeira vez que o contingente ocupado ultrapassou os 100 milhões na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,2%, crescendo 0,4%. frente ao trimestre de maio a julho (56,9%) e ficando estável na comparação anual.
A taxa composta de subutilização (17,5%), recuou 0,3% frente ao trimestre encerrado em julho (17,7%) e caiu 2,0% ante o mesmo trimestre de 2022 (19,5%). Foi a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015.
Já a população subutilizada (20,0 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e recuou 11,6% no ano. É o menor contingente desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) cresceu 5,6% (mais 287 mil) no trimestre e caiu 9,1% (menos 546 mil) no ano.
A população fora da força de trabalho (66,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 2,7% (mais 1,7 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.
A população desalentada (3,4 milhões) caiu 6,0% ante o trimestre anterior (menos 220 mil pessoas) e 17,7% (menos 741 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em agosto de 2016.