Animal ainda corre riscos
O animal ficou pelo menos 24 horas ilhado e, de acordo com Augusto Moscardini, pesar do sucesso do resgate, Caramelo ainda enfrenta riscos devido ao período em que ficou ilhado. Veterinários continuam a monitorar sua condição e aplicar medicação para evitar complicações decorrentes do tempo prolongado na mesma posição. O cavalo deve receber tratamento com soro para repor os líquidos perdidos durante o incidente.
Moscardini alerta para os perigos associados ao decúbito prolongado em cavalos, que podem resultar em complicações musculares, neurológicas e gastrointestinais. A preocupação com o bem-estar do animal continua, mesmo após o resgate bem-sucedido.
A história de Caramelo serve como um lembrete dos desafios enfrentados pelos animais em situações de emergência e destaca a importância do trabalho conjunto entre equipes de resgate e profissionais veterinários para garantir o melhor cuidado possível em circunstâncias adversas.
“Apesar de serem animais bastante rústicos e resistentes, os cavalos são bastantes sensíveis à mudança de rotina e até ao decúbito prolongado, o tempo que ele passa deitado. É um animal que tem uma série de complicações se passar muito tempo deitado.”
De acordo com Moscardini, os cavalos podem sofrer complicações se permanecerem muito tempo deitados. Animais que passam por algum tipo de cirurgia emergencial só podem ficar entre uma hora e uma hora e meia nesta posição.
“As complicações desde uma baixa de pressão, o que interfere na vascularização da musculatura. Pode causar alguns tipos de lesão no músculo e no sistema nervoso periféricos. Alguns tipos de problemas gastrointestinais podem acontecer em decorrência desse decúbito prolongado, e uma condição que a gente chama de rabidomiólise.”