Depois de duas décadas, a natação feminina do Brasil está de volta à final de um revezamento em Jogos Olímpicos. A equipe composta por Gabrielle Roncato, Maria Fernanda Costa, Maria Paula Heitmann e Stephanie Balduccini conseguiu a classificação para a decisão do revezamento 4×200 metros livre após uma performance impressionante. As brasileiras terminaram a bateria na segunda posição, atrás apenas dos Estados Unidos, com o tempo de 7min52s81. Este resultado foi o quinto melhor das duas séries eliminatórias, que contavam com oito nadadoras cada. A final da prova está marcada para a tarde de hoje (1º), a partir das 17h03 (horário de Brasília). Esta é a quarta final olímpica da natação do Brasil nos Jogos de Paris, e a terceira das mulheres.
Maria Fernanda Costa, conhecida como Mafê, foi a primeira a cair na água, abrindo o revezamento com uma parcial de 1min56s89. Sua largada sólida estabeleceu um ritmo forte para a equipe.
Stephanie Balduccini veio na sequência, nadando a segunda parte do revezamento e marcando 1min57s93. Ela manteve a equipe brasileira em uma posição competitiva, demonstrando grande velocidade e resistência.
Maria Paula Heitmann foi a terceira a nadar, completando seu percurso em 1min59s43. Sua consistência ajudou a manter a equipe entre as melhores da bateria.
Gabrielle Roncatto fechou o revezamento com uma parcial de 1min58s56, garantindo o tempo total de 7min52s81, apenas um décimo acima do recorde sul-americano estabelecido pelas brasileiras no Mundial de Doha neste ano.
“Eu estou bem feliz. Acho que o time nadou muito bem. Acho que tem muito espaço pra melhorar ainda, o que é bom né. O problema é quando não tem espaço para melhorar. Fato é que a gente pode melhorar. A gente está em uma boa colocação. E sonhar… É minha primeira final olímpica. Eu acho que nadar e ver o público depois de Tóquio, quando não tinha ninguém, vai ser incrível!”, comemorou Stephanie Balduccini.
A empolgação de Stephanie reflete o espírito de toda a equipe, que está determinada a dar o seu melhor na final. A presença de público, após os Jogos de Tóquio sem espectadores devido à pandemia, adiciona uma camada extra de motivação e emoção.
A última vez que o revezamento feminino do Brasil conseguiu se classificar para uma final em Jogos Olímpicos foi em 2004, na Olimpíada de Atenas. Naquela ocasião, a equipe formada por Joanna Maranhão, Mariana Brochado, Paula Baracho e Monique Ferreira terminou a prova de 4×200 metros livre na 7ª posição. O feito atual das nadadoras brasileiras traz um sentimento de nostalgia e esperança de um resultado ainda melhor.
Enquanto a equipe feminina celebra sua classificação histórica, nem todas as notícias da natação brasileira são positivas. Na mesma sessão de natação desta quinta-feira (1), o baiano Guilherme Caribé não conseguiu se classificar para a semifinal dos 50m livre. Ele terminou a bateria classificatória na sexta posição, com o tempo de 22s31, ficando na 33ª posição geral. Apenas os 16 primeiros avançaram para a semifinal, e o melhor nadador das eliminatórias foi o australiano Cameron McEvoy, com um tempo de 21s32.
A classificação da equipe feminina para a final do revezamento 4×200 metros livre é um marco importante para a natação brasileira, demonstrando o talento e a dedicação das atletas. Com uma performance que quase bateu o recorde sul-americano, as nadadoras mostraram que estão preparadas para competir com as melhores do mundo.
A ausência de Caribé na semifinal dos 50m livre é um lembrete das dificuldades e desafios enfrentados pelos atletas de elite. No entanto, cada competição oferece lições valiosas e oportunidades para crescimento.
A final do revezamento 4×200 metros livre promete ser emocionante. Com as brasileiras entre as favoritas após um desempenho sólido nas eliminatórias, as expectativas estão altas. A presença de público adiciona um elemento de entusiasmo, proporcionando uma atmosfera vibrante para as atletas.
O retorno da natação feminina brasileira a uma final olímpica após 20 anos é um testemunho do progresso e do potencial do esporte no país. Independentemente do resultado final, a participação das brasileiras já é uma vitória significativa e inspiradora para futuras gerações de nadadoras.
Às 17h03 de hoje, todos os olhos estarão voltados para a piscina, onde Gabrielle Roncato, Maria Fernanda Costa, Maria Paula Heitmann e Stephanie Balduccini buscarão fazer história mais uma vez, representando com orgulho o Brasil no cenário olímpico.
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